7 benefícios de fazer um upgrade de disco rígido HD para SSD
Fazer um upgrade de um disco rígido HD para um SSD (disco de estado sólido),
deixou de ser um upgrade de entusiastas, que estavam dispostos a gastar muito
dinheiro para montar um supercomputador e se tornou uma solução acessível nos
dias de hoje. Uma das principais causas de lentidão dos computadores ainda está na
leitura e escrita em discos de armazenamento, não adianta nada ter muita memória
RAM ou cache no processador se na hora que é necessário recuperar ou salvar a
informação tudo fica lento!
1. Velocidade
De qualquer forma, essa lentidão está sendo superada aos poucos com o uso de
memórias SSD. Desde o início de sua utilização, o SSD tem evoluído muito em
termos de velocidade, passando do SATA para o PCI Express e espera-se que no
futuro as velocidades possam atingir até 32 GB/s com o PCI-Express 4.0.
Se a agilidade do computador é algo que vai facilitar o seu trabalho, não há dúvidas
de que trocar de HD para um SSD te ajudará bastante, ainda mais se for editar fotos
e vídeos em programas mais pesados. Todavia, a velocidade não é o único benefício
de um upgrade de SSD, confira…
2. Longevidade do SSD
A própria natureza dos SSDs faz com que ele dure muito mais do que HDs comuns,
pois eles não possuem partes móveis. Isso significa um desgaste menor ao longo do
tempo e consequentemente menos defeitos.
3. Perda de dados
Supondo que haja um blackout ou uma falha no fornecimento de energia por
qualquer motivo, o SSD se sairá melhor do que um HD comum, graças aos
capacitores internos que permite a escrita de dados por um certo período de tempo,
muitas vezes, necessário para a escrita completa dos dados.
Em condições de desligamento normal do sistema, o SSD recebe um comando
(Standby Immediate Command) do driver ATA do host alertando o SSD que o
sistema está sendo desligado e o SSD se prepara para a remoção da energia. Em um
desligamento normal do sistema, o SSD tem tempo suficiente para fazer fluir seus
buffers do cache e atualizar suas tabelas de mapeamento.
Um SSD bem projetado empregará um design baseado em hardware com
capacitores de energia hold-up (tempo de sustentação da tensão de saída) on-board
e/ou uma implementação do firmware Pfail (circuito de detecção de queda de
energia) onde importantes informações de metadados são gravadas na memória
Flash para assegurar a recuperação do SSD na próxima inicialização.
4. Resistência mecânica
Os discos rígidos não estão preparados para funcionar com muita trepidação pela
própria natureza mecânica da tecnologia. Como os discos giram a 5400 RPM ou
7200 RPM, há um perigo inerente em utilizá-lo em movimento e causar travamento
ou perda de dados de leitura ou escrita. Com SSDs essas situações não ocorrem e
como já falamos eles não acumulam desgastes com o tempo. SSDs funcionam
muito bem com ou sem trepidações.
5. Consumo de energia
Um SSD consome cerca de 0,05 watts a 1,3 watts, o que se traduz em alguns
minutos extras de bateria, dependendo da configuração, além de significar uma
economia de luz no longo prazo.
6. Dissipação de calor
Os SSDs apresentam menor dissipação de calor e permanecem relativamente frios
mesmo sob uso intenso.
7. Ruído
Os SSDs também não geram ruído. Já com discos rígidos (HDs) quando há leitura ou
escrita intensa é possível escutar o disco em funcionamento.